terça-feira, 16 de agosto de 2016

It's dangerous to go alone! Read this.

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Sente-se, porque hoje vou falar de coisa boa:

The Legend of Zelda - A Link to the Past! E um "elo com o passado" é exatamente o que esse jogo é para mim. Esse foi o grande jogo da minha infância. 

Entendeu? 

Elo com o passado?

Anyone?

Mas será que depois de tantos anos o jogo envelheceu bem? Ou será que é apenas um produto desmerecidamente glorificado pelos nostálgicos de plantão?

Análise do jogo:



Zelda gif

Era inevitável.


Enquanto eu escrevesse para o blogue, eu eventualmente escreveria sobre esse jogo.


Afinal, esse é o jogo mais importante da minha "formação gamer". A última vez que eu joguei A Link to the Past foi em 1999, então precisarei fazer  um link com o passado *piscadela* para lembrar do jogo e fazer uma análise interessante.

Bom, chegou a hora. 


Vámonos!


Se vamos falar desse jogo, devemos levar em consideração a época em que foi lançado. Sendo A Link to the Past um dos primeiros jogos da era 16 bits, podemos compara-lo com os grandes filmes da década de 40 e 50, que foram pioneiros da cinematografia. Da mesma forma, A Link to the Past foi pioneiro, pavimentando o caminho para os demais jogos do Super Nintendo e criando tendências presentes na franquia até hoje. Aparece aqui pela primeira vez a flauta de Ocarina of Time, o lançador de ganchos de Wind Waker e músicas que ainda estão presentes nos jogos atuais da franquia foram ouvidas pela primeira vez em A Link to the Past.


Mas não se engane: o jogo não serviu apenas para "pavimentar o caminho", pois conta com uma bela apresentação, um mundo vasto e complexo que não tinha paralelo na época e paisagens variadas que o jogador pode explorar a seu bel-prazer. 


Um sandbox direto de 1991!


A Link to the Past, como podemos ver na imagem ao lado, se apresenta por meio da perspectiva de uma câmera aérea. No entanto, seu mundo parece mais vivo e tridimensional que os mundos de muitos jogos modernos.

O jogador pode interagir com o cenário de muitas formas. Uma delas, é falar com os personagens que falam de si,  fornecem items, informações, etc. O problema, é que quando eu tinha 10 anos, não sabia nada de inglês. Aí não deu outra: eu passei horas explorando os ermos de Hyrule, tentando adivinhar onde ir e o que fazer. 


Já parou para pensar que a internet não é tão recente assim? 

Na época não existia internet, e quando eu encalhava, eu não tinha acesso a portais especializados no jogo com dicas, downloads, detonados e tudo o mais. É aí que entra outro grande triunfo do jogo: ele conta uma história por meio de imagens. Apesar de eu demorar para descobrir para onde ir algumas vezes por não saber ler inglês, os quebra-cabeças por sua vez, são muito instintivos. Eu sabia que a Princesa Zelda queria dizer com "secret passage" porque é muito parecido com o português, mas a disposição do cenário também ajudava a compreensão da história. 

Aprendi muito inglês com esse jogo.


Principalmente para um jogador acostumado com plataformas simples, foi absolutamente mind blowing a reviravolta do mundo paralelo.


Mas como assim?


Costumam dizer que "uma imagem vale mais que mil palavras", não?




a link to the past mapa
Eu tenho a versão moderna do ditado: um gif vale mais que dez mil palavras
Como vemos na imagem, ganhamos acesso a uma Hyrule paralela, onde tudo tem um equivalente, só que um pouquinho diferente.

E aí, a trama se complica e eu não entendia mais nada. Porém, se há um jogo de interpretação de personagem que realmente funcionou como tal, esse jogo foi A Link to the Past, pois eu entendia pequenos fragmentos da história extraindo um pouco de sentido dos textos e das imagens, e então preenchendo o que faltava com a minha imaginação infantil (e a imaginação de uma criança é mais criativa e mais livre que a dos adultos).


Agora, vamos à análise do jogo feita por mim quando eu tinha 12 anos (Tente imaginar que estaria cheia de erros de português):



Cara, esse jogo é muito massa. 
A música no primeiro chefe é muito foda. Eu sempre aumento o volume quando luto contra ele. 
Eu fiquei encalhado por dois meses, mas não me importei. Ficava andando por aí sem rumo, me divertindo nos mini-games, descobrindo outros segredos, atirando flechas no olho dos ciclopes e martelando os bichos mais fracos, etc. Quando eu voltei das férias escolares, um colega meu me disse como prosseguir: era só jogar qualquer objeto num círculo de pedras que apareceria um monstro aquático, que te daria um item-chave. 
HAHAHAHA, como sou burro (meu amigo concorda). 
Esse jogo é muito doido, cara. Acho que não vai ter nenhum gráfico melhor que esse. Nem no Nintendo 64!
         Nota final: 10000000000000000000000000000000000000000 


Finalizando, gostaria de recomendar o Hyrule legends, o portal mais legal sobre Legend of Zelda no Brasil! Lá você encontra detonados para todos os jogos da série e a rom traduzida em português brasileiro!

Qual análise você prefere? A de quando eu era criança ou a feita em idade adulta?


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