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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Você já viu um otaku adulto?

Lucas desu

Yoroshiku onegaishimasu ^^"


Essa postagem é sobre anime e a cultura que veio com o anime. 

Anime não é apenas um gênero de animação, mas já é uma subcultura estabelecida no ocidente abraçada por uma "tribo", como diria o Evaristo no Jornal Hoje, que são os fãs dos animes e da cultura japonesa - são os autoproclamados "otaku", termo cujo real significado é pejorativo, fato desconhecido pelos otaku, o que é emblemático do que há de pior nessa subcultura aqui no Brasil.


A cultura otaku desconhece senso crítico, bom senso e todo o resto. Afinal, a tribo consiste unicamente de adolescentes, que descobrem como usar a internet e como assistir animes online.

Eles também levam a sério tudo que falam os comentaristas de Youtube e jogam League of Legends. 

E vamos combinar, adolescentes é das criaturas mais estranha desse mundo de kami-sama. 

Mas em frente! Antes que eu transpareça mais ainda o tiozão recalcado que eu sou.

Claro, a pergunta central.:

Você já viu um otaku adulto?

Pois eu nunca vi. O cara pode ser adulto e curtir animes, mas não é mesma coisa. Um otaku (ou otome para garotas), tem características muito próprias da adolescência. A obsessão é uma delas.

Tudo em exagero é ruim, e o otaku pode ser uma criatura fanática cega à qualquer cultura senão a japonesa. 

A porra do país perfeito.

Esse gif é mais perturbador do que deveria ser.
A cultura japonesa é interessantíssima, vou conceder essa aos otaku.

Mas fala sério, será que existe estrangeiro que é fã da cultura brasileira como os otaku são fãs da cultura japonesa? Imagina os caras baixando Domingão do Faustão, passeando pelas ruas do país deles com camiseta do Sorriso Maroto, fazendo cosplay de novela da Globo, dizendo que preferia ter nascido no Brasil.

Um problema da obsessão pela cultura japonesa, é o fato deles conhecerem a cultura, mas não entenderem realmente o que representa tal herança cultural.

Aliás, uma coisa que nunca me entrou na cabeça: o otaku tão fascinado pela cultura japonesa, mas só exporta animes. Nunca sequer ouviu falar nos filmes de Akira Kurosawa, por exemplo. O maior cineasta que já existiu não é nada perto de "One Punch Man" e "Shingeki no Kyojin".


Toshiro Mifune te despreza.
E pior ainda:

Um dos maiores paradoxos que existem no planeta terra: otaku que nunca viu filme da Ghibli!

Mas o Totoro eles adoram. Apesar de nem saber o que é.

¬¬''
Não há mal nenhum claro, em curtir a diversão descompromissada dos animes comerciais. Mas é uma questão de maturidade também: conforme a "fase otaku" passa, ele continua assistindo animes, mas talvez seja mais seletivo. 

Um dos problemas do otaku xiita, é que eles se limitam ao mundo otaku: Se eles leem um livro, é um livro duma narrativa que já conhecem em animê. 

Se assistem um filme, é um "OVA", que nada mais é que um animê com mais de 20 minutos. 

Sua única viagem dos sonhos é visitar o Japão (ou morar lá). Para eles, o melhor país do mundo em todos os aspectos é o Japão.

Eles aprendem palavras aleatórias e misturam português com japonês porque sim, mas realmente aprender a língua que é bom, nada.

Eles podem ser imaturos e alienados.

Mas quando o otaku cresce, o que fica dos animes?

I - Ele desenvolve senso crítico e percebe que os fillers e as produções ruins são a praga do anime:
Esse é um aspecto negativo que um otaku xiita pode concordar comigo. Naruto, Bleach, e Dragonball são séries que sofrem desse mal. 
(Fillers são episódios que não acrescentam nada à narrativa principal e só serve  para prolongar a trama e fazer mais dinheiro)

II - E também percebe que Evangelion é ruim.

A narrativa desse anime é enigmática; nada é mastigado para o espectador. E isso não é necessariamente ruim, mas por vezes, parece que é objetivavam o mistério pelo mistério em si. Uma crítica negativa que seriados como Lost (sim, o seriado do pessoal perdido na ilha) recebe com frequência. Por que Evangelion escapa barato dessa crítica? Se me perguntarem, Lost é a narrativa superior, com um elenco de personagens muito mais interessante, enquanto em Evangelion é impossível se relacionar com personagens tão fodidos psicologicamente. 

É um desenho interessante e singular, e não é necessariamente ruim, apenas superestimado.  Mas eu realmente acho que ele não representa o potencial dos animes. Se eu tivesse que indicar um animê para alguém que nunca viu nenhum, eu jamais indicaria Evangelion.

III - Ele percebe isso com outros  animes. Pokémon por exemplo: o otaku olha para trás e percebe que Pokémon é uma bosta.

Não, fala sério.

É uma bosta!

É uma das animações mais populares, mas popularidade nem sempre quer dizer qualidade, não é? Aliás, popular não é o termo certo aqui. Pokémon foi uma febre. 

E essa febre não durou pouco tempo. 

Pokémon ainda vive no imaginário de muita gente, mas não passa de uma nostalgia. Experimente ver de novo um episódio: não tem como não perceber a péssima qualidade da animação. Não dá pra dizer que é um anime superestimado, porque as crianças da época o estimaram tanto quanto queriam, afinal, criança gosta de qualquer coisa colorida, descolada e arquetípica de crianças em grandes aventuras com poderes e criaturas fantásticas. Mas se o otaku adulto olha para o desenho sem os óculos da nostalgia vê Pokémon pela diarreia colorida que realmente é.

E o que fica depois da "fase ruim"? Há muitas coisas boas no formato anime, que já deu luz a grandes narrativas.

I - Pois, com Anime o céu é o limite!

Anime é mais barato para produzir, o que pode ser muito útil para gêneros como a ficção científica, que de outra maneira seria muito cara para produzir. Além disso temos os mangás, um formato amigável a produtores independentes.
II -
Suas temáticas

Quando eles abandonam o shonen superficial e o anime de garotinhas com poder para fazer uma narrativa mais profunda, os temas recorrentes são: honra, amizade, superação podem ser um dos grandes triunfos da animação japonesa.

III - Cowboy Bebop

Yep. Isso é um argumento a favor dos animes: Cowboy Bebop (dispensa apresentações).

Mas para cada Cowboy Bebop, há trocentos animes de merda como Boku Dale Ga Inai Machi, Puella Magika Madoka, etc.

IV - A arte

Nas produções que são feitas com mais capricho, a animação é um show a parte. Infelizmente, animações ocidentais como Avatar, The Last Airbender e The Legend of Korra inspiradas em anime superaram quase todos os animes até então. A criatura superou o mestre em seu próprio campo. Avatar tem narrativa muito mais interessante e a animação é muito mais fluída que qualquer anime japonês.

Onde está seu Kami-Sama agora?

Agora que sou adulto, sou 99% sem graça.

Mas, apesar das críticas, sou aquele 1% otaku desu.

Não deixe de comentar! Pode dar rage a vontade, querido otaku.

Não tem nem captcha, é muito fácil! 

Ja mata! Sayonara!

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A postagem da reclamação.

Quem nunca reclamou que atire a primeira pedra naquela menina saindo do terreiro de candomblé.

Reclamar faz tão bem!

Porque não fazer uma postagem dedicada a reclamar?

1 - Qual é a desse Jack Black? Porque ele não morre? É para esse cara ser engraçado?

"Ah, mas Escola de Rock..."

Cala boca escola de rock. O carisma desse filme não está no Jack Black, está todo no elenco infantil.

Eu francamente não entendo como esse cara faz sucesso. Ele só não é mais sem graça que o The Noite, com  Danillo Gentilli.

Silvio Santos, tu que és um homem de negócios tão inteligente: manda esse cara embora!

Mah oe, fica a dica!

2 - Realidade aumentada?

Pokémon Go? Ah, vão arrumar o que fazer!

Eu nem comprei um celular decente nem aderi à internet móvel e já estão me falando em realidade aumentada? 

Vão mais devagar, please.


E saiam do meu gramado! Hashtag ficando velho.

3 - Poderia passar essa febre de League of Legends, hein?

Que o passa-tempo de tantos jovens se limite a esse joguete só não me entristece mais que os atentados terroristas em Paris.

E tem muito mais!

Mas eu to cansado, essa terceira idade adiantada é outra coisa que me deixa puto viu!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

ALUGANDO FILME PRA PARENTADA ASSISTIR

Olá, estava voltando de um pub na Alameda Franca e conversando com meu amigo Pedro (editor de redação da editora Abril) fiquei indagado sobre um assunto muito peculiar.
ALUGANDO FILME  PRA PARENTADA ASSISTIR.

Lá no meu apartamente eu moro sozinho.
Então não tenho motivações pra alugar filmes para meus parentes assistirem.

Mas uma época eu namorava uma perva (estudantezinha faculdade de direito São Judas, não passou na OAB) , e vira e mexe eu sempre alugava um filme pra fazer sala na casa dela.

Não só o casal apaixonado aqui assistia, mas o pai, mãe, irmão, primo, vó , vô (ex sargento) entre outros sentavam no sofá para assistirem um pouco de sétima arte.

Pra não fazer feio nessa primeira noite de filme que estávamos proporcionando, resolvi colocar um filme foderástico. Aluguei "Metropolis" do Fritz Lang.

Sem comentários né.

Logo no começo do filme já xingaram "AFFF, filme preto e branco" e depois "Credo, não tem vozes"
Acharam o filme uma porcaria.

E ainda meu ex-sogro brincava "Pow filha, tem que escolher melhor o namorado...".
Mas quem sou eu para explica Fritz Lang para uma família de desajustados artísticamente ?
Na semana seguinte levei um filme genérico qualquer só para testar.
CLICK!
Do Adam Sandler.
Resultado ? Se apaixonaram pelo filme.

E ainda disseram:
 "Nossa Osvaldinho, que filme maravilhoso... faz refletir sobre a vida"
Refletir sobre a vida?
E Metropolis é o que então?
ALUGANDO FILME PRA PARENTADA ASSISTIR

Fica aqui minha falta de esperança pelos futuros cinéfilos, onde são criados dentro de famílias que tomam Dolly em aniversários, com irmãs que reblogam cupcake no tumblr...

Daí o resultado é sempre o mesmo - surgem daí vários filhos fãs de Naruto, Click, Ben Stiller, filmes da Marvel e God of War.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Entrevista com Ana Maria Braga

Relembrando uma entrevista que fiz com a Ana Maria Braga em 2003.

Todo mundo a conhece pelo seu programa matinal e suas perucas excêntricas, mas poucos conhecem o seu lado gamer.


Nelson Motta: Ana, você tem um Xbox?

Ana Maria: Não, eu tenho video game mesmo.

Nelson Motta: Você é uma gamer de qual plataforma?

Ana Maria: Meu coração gamer está dividido 50% Nintendo e 50% Playstation. Como diria a Suzana Vieira: Eu não tenho paciência pra quem tá começando! Por isso, eu passo longe do Xbox. 

Nelson Motta: Eu soube que você jogava Ragnarok. Como foi isso?

Ana Maria: Eu gostava muito de Ragnarok online, e meu foco era jogar a Guerra do Emperium, mas parecia que eu estava rodeada de incompetentes. Entre as gravações me sobra pouco tempo, e eu não entro na "bagaça'' pra perder (risos). Também levo na esportiva, né? Eu xingava um monte pelo headset: "ACORDA MENINA!" Sabia que meus companheiros (que também eram meus fãs) adoravam isso. Foram bons tempos e eu deixei uma marca no servidor. Eu tinha um pet papagaio chamado Loro José e tinha nível 99 em culinária.

Nelson Motta: Para quais jogos você solta os cachorros?

Ana Maria: Persona 4. Muitas das mensagens e dos aprendizados que uso para abrir o Mais Você saíram desse jogo. 

Nelson Motta: Como é ser não apenas um gamer girl, mas uma older gamer girl?

Ana Maria: Algumas pessoas fazem chacota, dizendo que jogo "fisioterapia do kinect", mas não ligo.

Ana Maria cosplayer - Criomante e cristalomante, uma feiticeira poderosa

Nelson Motta: Como gerencia o tempo para suas sessões de jogo?

Ana Maria: Eu não perco tempo com jogo ruim, tipo Assassin's Creed e Tibia. Além disso, se eu tenho jogo marcado, eu chamo o André Marques e a Cissa Guimarães para me substituir. A gente dá um jeito, né?

Nelson Motta: Obrigado pela entrevista Ana. Algum recado para os leitores? 

Ana Maria: Sim: fiquem longe das drogas, crianças. Drogas tipo Playstation All-stars e Persona Dancing All Night (risos). Beijos da Mama, vejo vocês em Midgard!

Essa entrevista é verdadeira! Obrigado por ler até aqui, e se você gostou, deixe um comentário!

É fácil, nao tem nem captcha!

Beijos, 
Nelson Motta