Pegando carona com Game of Thrones, a série "As Crônicas Saxônicas ganharam" ganhou uma versão adaptada para a TV. Sempre fui fã de Bernard Cornwell, e com a adaptação vindo aí, decidi finalmente tomar vergonha na cara e ler os livros.
Análise do livro:
O Ùltimo Reino
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Ficha técnica:
O Último Reino
Da série "Crônicas Saxônicas" # 1
Ano: 2006 / Páginas: 364
Idioma: português
Editora: Grupo Editorial Record
Bernard Cornwell, autor consagrado de romances históricos logra em descrever ricamente imagens do período histórico representado em O Último Reino. No ano de 871,
uma Inglaterra fragilizada pelas invasões dinamarquesas, mantém o que
resta de seu território graças à atuação militar de Rei Alfredo, único
monarca da história inglesa a receber a honra de ser chamado de "o
Grande". Uma narrativa rica em detalhes surge de registros históricos da
vida do Rei Alfredo, o Grande, mas Cornwell emplumou
fartamente os entremeios dos grandes acontecimentos com licença poética,
como devem fazer os romancistas históricos.
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Típico vilarejo do século VIII |
Um grandes triunfos do estilo Cornwelliano é a fluidez de suas narrativas, cobrindo grandes períodos de tempo em poucas páginas e pausando oportunamente para descrever momento por momento as grandes batalhas ou momentos importantes da vida cotidiana. É um deleite ler as descrições das batalhas, de festins e salões medievais.
O júbilo! O júbilo da espada. Eu estava dançando de júbilo, a alegria fervilhando dentro de mim, o júbilo da batalha do qual Ragnar falava com tanta freqüência, o júbilo do guerreiro. Se um homem não o conheceu não é homem.
Um
dos eixos temáticos das Crônicas Saxônicas é a fé. De um lado temos os
deuses nórdicos, do outro a mitologia cristã. Uhtred está no centro
dessa temática, enfrentando um conflito de identidade cultural: ele é um
inglês patriota, mas carrega consigo o amuleto de Tor, desprezando a
religião cristã.
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Parede de escudos! |
Uhtred está no centro, mas não é o único personagem importante: Ragnar, Rorik, Sigrid e Thyra compõe sua família adotiva, assim como Brida, uma das minhas favoritas. Brida fala pouco, mas é feroz e inteligente.
Apesar de tantos conflitos, o ponto de vista do autor é neutro: se Uhtred está do lado dinamarquês eu torço por eles, se ele está do lado inglês eu torço por eles. Do lado inglês, o protagonista também encontra uma família; uma esposa, um filho, estabelecendo assim, um coração partido em dois lados do conflito e as peças dessa maneira, são posicionadas para o quê tenho certeza, será uma ótima sequência em O Cavaleiro da Morte.
Apesar de tantos conflitos, o ponto de vista do autor é neutro: se Uhtred está do lado dinamarquês eu torço por eles, se ele está do lado inglês eu torço por eles. Do lado inglês, o protagonista também encontra uma família; uma esposa, um filho, estabelecendo assim, um coração partido em dois lados do conflito e as peças dessa maneira, são posicionadas para o quê tenho certeza, será uma ótima sequência em O Cavaleiro da Morte.
Nota final: 10
O último reino
O Cavaleiro da morte
Os senhores do norte (em breve)
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Bernard Cornwell é um dos meus autores favoritos, e pretendo escrever mais sobre o autor.
So, Stay tuned!
Cheers!
Leia as outras resenhas d'As Crônicas Saxônicas:
O Cavaleiro da morte
Os senhores do norte (em breve)
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