quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Guia de episódios: Buffy The Vampire Slayer

Nunca é tarde para assistir Buffy the Vampire Slayer.

Mais atual do que nunca, e sendo descoberta por muitos seriadores, a história de Buffy abriu caminho para Jessica Jones, The Walking Dead, Supernatural, Teen Wolf, Once Upon a Time...

Essa postagem é para você que não tem tempo de assistir aos 150 episódios. Se esse for o seu caso, assista aos seguintes episódios:

10 - "Prophecy Girl" (1ª temporada, episódio 12)

A primeira temporada da série é um pouco grosseira. O orçamento é pequeno e o resultado disso é visível na telinha. Infelizmente, a primeira temporada não representa muito bem a série e novos espectadores podem se decepcionar com os episódios e desistir antes de chegar na nata, na segunda temporada, quando a qualidade da produção e do roteiro aumenta exponencialmente. Mas o season finale da 1ª temporada já mostra alguns vislumbres do que a série viria a ser.

09 - "Earshot" (3ª temporada, episódio 18)

No começo desse episódio Buffy é contaminada por demônios e ela acorda com a habilidade de ouvir o pensamento das pessoas. O que parece ser uma benção, logo se torna uma maldição no que é um dos episódios mais legais da série e um dos mais equilibrados entre ação, drama e humor. A terceira temporada talvez seja a mais satisfatória para assistir de forma independente. Há episódios maravilhosos nas temporadas seguintes, mas a unidade temática autocontida dessa temporada o permite que o espectador se despeça do seriado sem sentir a necessidade de assistir o resto para saber o que acontece com os personagens. Mas ninguém faz isso, a essas alturas, já estarão viciados e a gangue volta na 4ª temporada com personagens novos chegando e personagens até então considerados vitais despedindo-se para sempre. Bom, pelo menos não morreram. Por que muitos deles ainda vão morrer!

08 - "Something Blue" (4ª temporada, episódio 9)

Nesse episódio, tudo que uma das personagens pensa ou deseja acontece, proporcionando comédia assim como aprofundamento de personagem. No mundo dos viciados em seriados, BTVS é aquela senhora respeitada em algum ramo, que acumula prêmios e reconhecimento. É o seriado tido em alta estima que todo mundo já ouviu falar, mesmo que não tenha assistido. O que poucos sabem é que um dos seus pontos fortes é o seu humor. Something Blue é um dos episódios que funcionam puramente como comédia. 

07 - "Hush" (4ª temporada, episódio 10)

Hush é considerado o episódio mais assustador da série e entra em todas as "listas de melhor episódio". Hush se destaca também por ser um episódio mudo, dando vez para a trilha sonora brilhar. Resumidamente, os antagonistas são "Os Cavaleiros", que chegam a cidade com uma maldição: todos os membros da gangue (e o resto da cidade!) acordam mudos. Não é só uma "premissa interessante", que se destaca por sair do comum, mas por que funciona. A ausência de diálogo permitiu estabelecer um clima portentoso de impotência. Uma ameaça que silencia suas vítimas. E esse é um dos poucos episódios que mostra as consequências das ameaças sobrenaturais para o cidadão comum: com a impossibilidade repentina de comunicar-se, instalou-se o um caos apocalíptico. BTVS sempre encontrou um bom equilíbrio entre episódios com narrativas independentes e uma grande narrativa no plano de fundo que conecta todos episódios conferindo unidade à temporada. Hush é um grande exemplo, aqui temos progressão da história que retoma pontos narrativos anteriores e impulsiona o desenrolar da história e continua sendo um bom episódio independente.



06 - "The Gift" (5ª temporada, episódio 22)

Honrando o histórico da série, temos mais um season finale cheio de ação e tudo está em jogo. 

05 - "Once More With Feeling" (6ª temporada, episódio 07)

Na temporada mais melancólica e sombria do seriado temos um episódio musical. Eles acordam um dia e tudo que eles falam ou fazem vira um musical. O grupo logo decide (cantando) que isso só pode ser obra de um demônio. No começo do episódio os números são alegres e brincam com convenções dos musicais. No entanto, quando eles cantam  as emoções extravasam, e algumas coisas reveladores aparecem nas letras e episódio entra em veredas mais sombrias. 

Em Dançando no Escuro, dirigido por Lars Von Trier, a personagem interpretada por Bjork adora musicais. Ela gosta particularmente da felicidade intrínseca aos musicais. No final dá tudo certo. "Nos musicais, não acontecem desgraças". O amigo dela que tinha uma posição  um pouco mais cínica em relação à vida responde: "Eu não entendo musicais! Por que eles começam a dançar e a cantar assim do nada? Ninguém faz isso na vida real."

Bom, é isso! Espero que se vocês tenham gostado, comentem, inscrevam-se no canal, batize seu filho com o meu nome, postem no grupo do Facebook sobre seriados e me mandem comentem cortesias por correio.

Aliás, Buffy the Vampire Slayer está disponível no Netflix, então você não tem desculpas!

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Faça um blogueiro feliz deixando seu comentário!

Caso tenha um blog, deixe o link para que eu retribua a visita!