Baraka – Um Mundo Além das Palavras (1993)
Diretor: Richard E. Robbins
Gênero: "Documentário-musical"
Duração: 1 hr. 36 min.
Elenco: O mundo inteiro
Diga o que quiser sobre Baraka, mas é um filme singular que elude as definições de gênero.
Sempre me imagino tentando explicar o que é esse filme e porque me marcou tanto...
Sempre me imagino tentando explicar o que é esse filme e porque me marcou tanto...
Parece um documentário quando mostra desigualdade social, mas Baraka tem pretensões de uma reflexão vaga espiritual-artística que fala ao espectador de qualquer lugar ou de qualquer crença.
É livre de narrativa e diálogo, mas nunca vazio de emoção ou significado.
Meu aspecto favorito do filme é justamente, sua linguagem: imagens exóticas ou mundanas, de natureza ou de grandes centros urbanos, que revelam nuances de lugares em todos os cantos da Terra.
É verdade que em 2015, graças à internet, estejamos saturados de imagens de muitos dos lugares mostrados no filme, e por isso essas imagens talvez não tivessem o mesmo impacto não fosse pela engenhosidade dos ângulos, pelas sequências com câmera acelerada, pela justaposição de imagens, etc.
As imagens são pontuadas por uma trilha sonora maravilhosa, em que o diretor usa a a música de Phillip Glass, compositor estadunidense, para costurar as imagens numa temática, de maneira que a cadência dessas música serve para pontuar as imagens como o mote de um poema junto com a linguagem visual e antíteses, progressão de temas de modo que o filme, sem usar nenhuma palavra fala mais que a maioria dos filmes contemporâneos. Por isso acho a "tradução" brasileira do filme muito apropriada: um mundo além de palavras.
Há mais de uma maneira de interpretar Baraka. Uma delas é seu apelo artístico que torna incríveis imagens mundanas, me proporcionando refletir sobre meu lugar no mundo, sobre minha visão pequena de mundo diante de tamanha diversidade natural e cultural.
Vivo numa bolha e nunca explorei o mundo.
É livre de narrativa e diálogo, mas nunca vazio de emoção ou significado.
Meu aspecto favorito do filme é justamente, sua linguagem: imagens exóticas ou mundanas, de natureza ou de grandes centros urbanos, que revelam nuances de lugares em todos os cantos da Terra.
É verdade que em 2015, graças à internet, estejamos saturados de imagens de muitos dos lugares mostrados no filme, e por isso essas imagens talvez não tivessem o mesmo impacto não fosse pela engenhosidade dos ângulos, pelas sequências com câmera acelerada, pela justaposição de imagens, etc.
As imagens são pontuadas por uma trilha sonora maravilhosa, em que o diretor usa a a música de Phillip Glass, compositor estadunidense, para costurar as imagens numa temática, de maneira que a cadência dessas música serve para pontuar as imagens como o mote de um poema junto com a linguagem visual e antíteses, progressão de temas de modo que o filme, sem usar nenhuma palavra fala mais que a maioria dos filmes contemporâneos. Por isso acho a "tradução" brasileira do filme muito apropriada: um mundo além de palavras.
Há mais de uma maneira de interpretar Baraka. Uma delas é seu apelo artístico que torna incríveis imagens mundanas, me proporcionando refletir sobre meu lugar no mundo, sobre minha visão pequena de mundo diante de tamanha diversidade natural e cultural.
Vivo numa bolha e nunca explorei o mundo.
Se
você gostou de Baraka, recomendo ver os outros filmes: a trilogia Qatsi
que inspirou esse filme, e Samsara, a contInuação espiritual de Baraka.
Importante: não deixe de assistir o filme em HD na maior TV que você tiver!
Importante: não deixe de assistir o filme em HD na maior TV que você tiver!
Nota final: 9,0
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