sábado, 29 de outubro de 2016

Guia de filmes ruins

Esses dias meu irmão ligou a TV na TNT. 

Tava passando um filme do Adam Sandler. 

Parece que nesse canal só passa filme desse cara...

Aí eu pedi para ele desligar a TV, justificando que qualquer filme com o Sandler ou com o Nicolas Cage não podem ser filmes bons, não precisa nem dar chance.

Meu irmão responde dizendo que sou um esnobe, que tenho soberba cinéfila, e diz que já viu muito filme bom com esses atores.

Isso me deu uma ideia: fazer um "guia de como saber se um filme é ruim". Por mais que a lista tenha algumas generalizações, eu digo que se você souber usar essa lista com senso-crítico, ela pode ser muito útil.

Esse guia é bom demais para ficar só na minha cabeça, por isso resolvi compartilhá-lo com o mundo!

Esse guia pode fazer com que você poupe seu dinheiro com o cinema, ou que você gaste horas e horas procurando um download gratuito na internet... esse esforço todo para um filme que não vale a pena.

1 - Dá pra saber muito sobre um filme apenas pelo elenco

Analisar o elenco pode evitar que você perca seu tempo com um filme ruim. Há atores que simplesmente nunca fizeram um filme bom: Nicolas Cage, Dwayne "The Rock" Johnson...

Alguns atores têm dedo podre e escolhem projetos que parecem ser bons, mas fracassam. Por exemplo, Nicole Kidman é uma atriz competente, que já fez filmes bons e filmes ruins.

Daniel Day-Lewis é um ator que descobriu a fórmula mágica e nunca se meteu em enrascada; sempre fez filmes ótimos. Assista qualquer filme com esse cara e será uma experiência sólida.

2 - Julgue pela capa, sim!

Filme ruim, normalmente tem capa ruim.

É difícil apontar quais os sinais; é uma coisa de instinto. 


Mas a capa diz muita coisa sobre o filme.

A capa é o primeiro contato do espectador com o filme, e muitas produtoras deixam de aproveitar a capa para fazer uma declaração artística sobre o filme, preferindo fazer uma capa estritamente comercial.

Afinal, todo filme quer vender, e para vender, eles precisam de um ator que tenha "poder de estrela". Isso é, precisam de um rosto conhecido. É esse rosto famoso que ganha destaque no poster do filme e demais materiais promocionais. Pois supostamente, um rosto famoso atrai mais espectadores. 



Amor, vamos assistir esse tal de Oblivion. Tem o Tom Cruise, então deve ser bom, né?

Ás vezes, o personagem que tem mais destaque no filme nem está na capa.Muitas produtoras se valem desse artifício malicioso para vender filmes ruins.


Em alguns casos, o ator em destaque, encarregado de vender o filme com seu poder de estrela, tem uma fama momentânea. 


Isso é um mal sinal.  


Isso acontecia muito na época em que Lost era muito popular: vários atores do seriado protagonizaram alguns filmes de baixo orçamento. 


A ideia, era que mesmo com o baixo orçamento do filme, os atores do seriado "davam credibilidade" para a produção sem que os produtores precisassem pagar um ator com poder de estrela muito caro, como o Tom Hanks, a Angelina Jolie ou o Tom Cruise, por exemplo.

3 - Filme baseado em jogo

Por algum motivo, filmes adaptados de jogos nunca dão certo. 

Desde a década de 90, com o filme do Mortal Kombat, filmeco mais desagradável que um edema pulmonar.


Todos aqueles filmes do Uwe Boll.


Mas porque que isso acontece?


Eles partem da ideia de que o game já tem um nome estabelecido, e que isso garante uma vantagem na hora de vender o filme. Com isso, deixam de se importar com a qualidade cinematográfica. 


Talvez, achem que o jogo já entrega "tudo pronto", que não precisam trabalhar muito pois a história já está pronta. Mas o resultado, com uma frequência alta demais, é desastroso. 

4 - Regra geral: fique longe de remakes!

Infelizmente, chovem remakes sobre a audiência-ovelha incauta que faz fila no cinema para o abate. 

Se é um remake, há um nome pré-estabelecido. Por exemplo: um filme que fez sucesso nos anos 80 e todo mundo conhece mais ou menos o nome. Na hora de o espectador escolher qual filme quer ver, as chances de escolherem algo que eles conhecem é muito maior do que a de eles escolherem um filme novo. Nesses casos, alguns filmes nem se dão o trabalho de contratar um ator com poder de estrela: o nome do remake já tem a fama sucifiente para atrair mais público. Pode perceber: eles botam o título do filme bem grande e deixam o nome do elenco bem pequeno. 

Fazer um remake não é uma questão de "renovar" um filme para novas audiências, mas sim uma questão de marketing. 

Chega ao ponto de fazerem remakes de filmes que originalmente já não era bons. 


Basta que o nome do filme ainda tenha força.

5 - As produtoras marcadas

Algumas produtoras são conhecidas por serem marqueteiras maliciosas que fazem um desserviço à indústria de filmes. 

Uma que eu tenho repúdio é a Globo Filmes. Eles têm tentado copiar o modelo dos enlatados americanos, produzindo comédias bizarras com atores que têm o tal poder de estrela e sempre "jogam seguro", nunca fazem aposta alguma em nome da 7ª arte.


Se Eu Fosse Você copia em 2006 uma fórmula que está vencida desde os anos 90
6 - Os "filmes-tendência", também conhecidos como "filmes-parasitas"

"Tudo que você fez nessa postagem foi criticar táticas comerciais. Mas qual o problema dessas táticas, afinal? Ninguém quer perder dinheiro, caramba!"

Sim, eu sei. Não quero dizer que um filme comercial não possa ser bom. Mas frequentemente o lado comercial atrapalha o lado artístico. E então temos os filmes parasitas: a pior espécie de película que consigo pensar. Esse tipo é aquele filme ruim que vem maquiado para ficar mais parecido com o que está fazendo sucesso.


Esse é literalmente um filme parasita: é feito na intenção de embarcar no sucesso de outros filmes.


Na época de Crepúsculo por exemplo, quantos clones não surgiram?

7 - Recepção ruim da crítica e do público:

Uma ferramenta ótima para saber como um filme foi recebido é o IMDB e o Rottentomatoes.

A nota do Netflix, infelizmente, não é muito confiável. Muito filme bom está avaliado abaixo de três estrelas.

Se ficar no cinema por pouco tempo ou o filme ir direto para DVD, é um mal sinal. 

Exceções da lista:

Nem sempre um filme com x ator vai ser ruim, mas é um indicativo.

Às vezes o filme simplesmente não é a sua praia. Saiba escolher um gênero que lhe agrade.


Por mais que Mad Max seja um filme animal, minha avó talvez prefira assistir a "O Homem Bicentenário.

Se essa lista não for útil para você, talvez seja para mim no futuro, quando eu tiver Alzheimer!

Cheers!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A culpa é da vítima?

Em 2014, o IPEA causou polêmica com uma pesquisa sobre estupro: 65% dos brasileiros concordam que mulheres com corpo à mostra merecem ser atacadas.

Isso causou um furor sem tamanho nas redes sociais.

Somente após muita repercussão na mídia, o instituto reconheceu que houve um erro na divulgação desse resultado: com uma interpretação diferente, apenas 26% acham que mulheres com pouca roupa merecem ser atacadas.


Mas isso significa que a polêmica que estourou nas redes sociais foi à toa?

Bom, mesmo depois da retificação, o IPEA ainda defende que as conclusões gerais do estudo permanecem válidas, pois ao analisarmos as outras perguntas, vemos sintomas do problema inicial:

Apresentados à frase O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros, 13,1% discordaram totalmente e 58,4% concordaram totalmente.

Diante da sentença Em briga de marido e mulher, não se mete a colher, 11,1% discordaram totalmente e 58% concordaram totalmente.

Esses resultados são tão problemáticas quanto a pergunta que causou a polêmica nas redes sociais...

Ok, talvez a afirmação Em briga de marido e mulher, não se mete a colher, não seja tão problemática por ser uma espécie de ditado popular enraizado no consciente coletivo, tem conotação de humor e não é associado pelos entrevistados à violência contra a mulher.

Isso evidencia uma pesquisa mal elaborada e os resultados podem ser considerados tendenciosos, mas se analisarmos essas questões dentro de nosso contexto cultural, essas questões revela uma imagem distorcida da violência contra mulher na sociedade brasileira, fato comprovado pela imaturidade com que as redes sociais administraram o assunto.

No entanto, além dessas duas questões entre 41 encontradas na pesquisa, uma delas chama atenção pelo seu resultado que é tão preocupante quanto os resultados equivocados da questão que iniciou a polêmica: 58,5% dos entrevistados concordam que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros.

Isso quer dizer que a polêmica não foi tão sem propósito, mesmo após terem acusado as inconsistências da pesquisa. Alguns respiraram aliviados: no fim das contas não somos tão machistas assim, né?

É 2016, e esse debate continua relevante. Temos casos grotescos de estupros coletivos e violência contra a mulher o tempo todo. Feminismo se tornou uma palavra feia, e tentam deslegitimizar a luta feminista o tempo  todo.

A pesquisa que causou tanta confusão em 2014 foi esquecida, mas foi uma das primeiras que levantou o debate nessas proporções, revelando uma cultura machista que reagiu à pesquisa debatendo o nível de culpa da vítima de violência ao invés de olhar para os verdadeiros culpados: os agressores.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Será Uhtred apenas mais um Sharpe?

Análise do livro:

O Cavaleiro da Morte

Ficha Técnica:
Título original: The Pale horseman
Segundo volume d'As Crônicas Saxônicas
Ano: 2007 / Páginas: 392
Idioma: português
Editora: Record



Cornwell é um excelente escritor, mas depois de ler quase toda a sua bibliografia, acabo percebendo seu calcanhar de Aquiles: as formas prontas. Sempre temos um herói, uma feiticeira traidora, um grande líder, um padre maquiavélico...
  
O Cavaleiro da Morte, infelizmente é um livro muito formulaico. Mas isso prejudica a leitura? Será Uhtred apenas mais um Sharpe?

Vamos à análise!

O Cavaleiro da morte é faz parte das crônicas saxônicas, que já está em seu décimo livro.

Na Primeira parte do livro, "Viking", o autor tira do caminho sua costumaz recapitulação, o que é ótimo para refrescar a memória de quem leu o livro anterior a algum tempo, mas para mim que leu um seguido do outro, acaba ficando repetitivo.
"Hoje em dia olho os garotos de 20 anos e acho que são pateticamente jovens, mal saídos das tetas das mães, mas quando tinha vinte anos eu me considerava adulto. [...] Motivo pelo qual, depois da nossa vitória em Cynuit, fiz a coisa errada."
Depois de derrotar Ubba Lothbrokson, o mais temido líder dinamarquês e enviá-lo ao einherjar, Uhtred foi de encontro a sua família ao invés de colher as recompensas de sua sorte. Naturalmente, outro saxão aproveitou a oportunidade e roubou o crédito. Uhtred foi tomar satisfação e só arrumou outro problema, dessa vez, com os seus superiores. 
"E não me senti mais entediado, porque seríamos vikings."
Resolvido esse problema, Uhtred vai para o mar como um viking e conhece Nimue Iseult, uma rainha das sombras, e Asser, um padre filho da puta. Se você leu As Crônicas de Artur ou As Aventuras de Sharpe, reconhece um padrão até aqui:

O protagonista é um anti-herói, mas é valioso para o seu superior, uma grande figura militar. O (anti) herói sofre uma injustiça infligida pelo tal superior, e por isso então faz seu próprio caminho até voltar ao exército inglês, para a grande batalha do final do livro. No caminho, ele conhece mulheres com personalidade forte, e tem embates com um padre antagonista ou uma rivalidade com outro guerreiro.

Se Derfel e Sharpe tivessem um filho (ai que delícia, cara), seria Uhtred. Mas será que isso é realmente uma notícia ruim?

Na Segunda Parte, "O rei do pântano", os personagens ganham mais vida. Depois de sofrer um ataque terrível, o Rei Alfredo precisa reconstruir suas forças, e conta com a ajuda de Uhtred para fazê-lo. A calmaria depois da tempestade, é a oportunidade perfeita para que Alfredo e sua família ganhem mais profundidade e personalidade. A entourage de Uhtred também se beneficia desse interlúdio: constituída por Leofric, Iseult,  Eanfled, Hild, Steapa e por Pyrlig.

Esse arco tem um ótimo desfecho. A cura do bebê e suas consequências, fecha o nó de uma subtrama com uma ironia trágica.

A figura de Alfredo, por enquanto, não tem nada de "Grande", principalmente por acompanharmos a história na perspectiva de Uhtred, que o odeia. No entanto, Alfredo se redime um pouco ao vermos os momentos íntimos da família real. Um momento legal foi a camponesa ignorante, batendo em seu rei por ele ter deixado queimar os bolinhosE segundo Cornwell, essa é uma das narrativas folclóricas mais famosas ligadas a Alfredo.

Na Terceira parte, "O fyrd", dinamarqueses e britânicos digladiam pela supremacia em Ethandun. E Cornweel nunca decepciona em suas cenas de batalha.

Recriei a batalha de Ethandun em Age of Empires II. Clique para ampliar.

Os britânicos, como sempre, estão em desvantagem numérica. Além disso, eles precisam avançar contra uma fortaleza e enfrentar terreno ruim. A batalha de Ethandun é partircularmente sangrenta, e eu não sei como o autor consegue resgatar todos os pormenores de uma batalha de aço contra aço. Está tudo lá: o autor sabe o quê acontece com o corpo humano quando é atingido por flechas, espadas, escudos, machados...

A parede de escudos se choca com o skjladborg e parece que estamos no meio de tudo!
"Eu podia sentir o cheiro de sangue e merda. Esses são os cheiros da batalha."  

A narrativa do Cavaleiro da Morte serve como uma ponte para o próximo livro. E Cornwell sabe disso. Por isso, ele tentar nos dar encerramento para a história desse segundo volume, ao matar dois personagens importantes, amigos de Uhtred. 

E são mortes horríveis, que apesar de os personagens terem sido criados para serem ceifados e dar mais peso à trama, eu senti terrivelmente a perda de um dos personagens.

Parece, afinal de contas, que a "fórmula" funciona, e O Cavaleiro não deixa de ser uma boa leitura. Mesmo que eu já conheça a fórmula de cor e salteado.

NOTA FINAL: 10

Recomendadíssimo.

O livro está disponível em qualquer biblioteca, ou livraria!

Cheers!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Respondendo à tag

Bem vindos ao blogue!

Respondendo pela primeira vez a uma tag.

Olha, eu sei que normalmente alguém deveria ser indicado para responder uma tag literária. Mas como eu sou forever alone na blogosfera, eu mesmo me convidei para responder a tag.




1 - A capa mais bonita da sua estante.

Bernard Cornwell, autor britânico de ficções históricas recebe ótimo tratamento no Brasil pela editora Record, então as capas sempre são bonitas.

A capa de Azincourt é bem legal.


2 - Se pudesse trazer um personagem da ficção para a realidade, qual seria?

Daenerys, para ela levar os dragões ao Planalto Central, lá em Brasília

"DRACARYS."

Aliás, Daenarys não queimaria os prédios desenhados por Oscar Niemeyer, queimaria só os políticos mesmo.

Posso até ver: depois de Bolsonaro, Aécio, Dilma, etc. queimar ao vivo na rede bobo, todo brasileiro chamando Dany de Mhysa.

3 - Se pudesse entrevistar um autor(a), qual seria?

Sir Terry Pratchett. Por quê?

Eis o porquê:


4 - Um livro que você não leria de novo? Por quê?

Quero postar mais de um. Isso é a trapacear?

Os Portões do Inferno (André Gordirro)
Sr. Segunda-Feira - As Chaves do Reino volume um (Garth Nix)
O Presidente Negro (Monteiro Lobato)

Não leria de novo. Aliás, se pudesse desler, desleria.

5 - Uma história confusa?

Aí vai a resposta e uma história triste:

A Torre Negra (Stephen King) tem uma história meio confusa. Mas talvez seja porque a série de livros é bem longa:

O Pistoleiro
A Escolha dos Três
As Terras Devastadas
Mago e Vidro
Lobos de Calla
A Canção de Susannah
A Torre Negra 

É um calhamaço assim de páginas ó *abrindo os braços que nem o Cristo Redentor*.

E depois de tantas páginas, fica difícil para o leitor dar conta de tantos personagens, microcosmos, mundos paralelos e eixos temáticos.

Outro motivo são as traduções da Editora Objetiva, que estão entre as piores que já tive o desprazer de ler. Cada livro da série tem um tradutor diferente (!!!). Então de um livro para o outro, alguns termos são traduzidos de outra maneira. 

E pra quem pensa que traduzir é só copiar o original e passar pro português, tá muito enganado. Cada tradutor tem seu estilo.

E o resultado...

 Cada livro separadamente, não tem coesão ou coerência -- o texto de cada livro foi massacrado.

Pra você ter uma noção, o texto é bem menos confuso em inglês, que não é meu primeiro idioma. 

E mesmo assim eu gostei de ler a Torre.

6 - Um casal?

Derfel e Ceinwyn.

Eles são personagens do livro As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell. Esse casal é muito amor. Derfel faria qualquer coisa por Ceinwyn.

No livro em que há casais famosos como Tristão & Isolda e Artur & Guinevere, o casal que se destaca é Derfel e Ceinwyn.

É uma das parejas que poderia fazer um Facebook de casal e eu não iria revirar os olhos.

7 - Dois vilões (pode ser tanto 2 vilões que goste, como não goste).

Como assim "que goste, como não goste?". Se vale a pena mencionar, é porque o vilão é bom. Ou pelo menos aquele que "amamos odiar" (não confundir com anti-herói)

Anyway.

Gosto da Cersei Lannister.


Ela sabe que é odiada. E ela adora isso.
8 - Um personagem que você mataria (ou tiraria do livro).

Ah...

Drácula de Bram Stoker. Um livro tão bom, com tanto filler.

Se eu quisesse filler assistiria Bleach.

Nesse livro há alguns personagens bem desnecessários. Por mim. pode ceifar todos os pretendentes de Lucy Westenra: John Seward, Quincey Morris e Arthur Holmwood.

Batalhei para não abandonar Drácula nos capítulos em que esses caras narravam a história.

Mas os capítulos do Van Helsing e da Mina Harker valem a pena.

Vamos à próxima pergunta!

9 - Se pudesse viver em um livro, qual seria?

Percy Jackson e os Olimpianos. Principalmente se eu fosse filho de Atena ou Ares. Poderia ser de Poisedôn se eu não estivesse em nenhuma profecia. Não preciso de todo aquele drama.

10 - Qual o maior e menor livro da sua estante?

Pergunta meio aleatória, mas beleza, é uma tag. Acho que é Vidas Secas. Mas esse livro diz mais que muitas "sagas" de mil páginas.

Finalizando, convido Andrea Morais, se lhe apetece, a responder a tag!

(O blogue dela é o Olhos Castanhos).

Obrigado pela preferência e volte sempre!